... a vida volta a dar-me mais um murro dos grandes. Daqueles que nos deitam ao chão e sem vontade de voltar a levantar-nos tanta é a dor e a tristeza.
Desta vez nem precisei procurar muito, parecia que a vida queria mesmo que eu soubesse.
Em 5 segundos a boa disposição que tinha desapareceu, o espírito com que andava nos últimos tempos morreu. Achava que nunca fosse receber esta notícia, a sensação de traição mesmo tu já não estando ligado a mim.
Ando-me a enganar, saio, diverto-me, digo que estou bem, mas basta saber o que soube, ver uma foto e tudo deixa de fazer sentido.
Não, não estou bem. Não, não te esqueci. Não, não parei de sentir esta dor imensa que me destrói cá dentro.
E odeio-te tanto, mas tanto!
Mas odeio-te porque ainda não te esqueci, odeio-te porque me continuas a fazer mal mesmo já sem qualquer tipo de contacto um com o outro. Odeio-te por te ver feliz, odeio-te por te ver a fazer os mesmos planos com ela, odeio-te porque destruiste o que de mais bonito eu tinha. Odeio-te porque mataste as minhas esperanças, a minha confiança, os meus sonhos...
Mas acima de tudo odeio-te tanto, mas tanto porque na verdade continuo ainda a amar-te...
Geri