Vivo dentro de um muro bem alto há já algum tempo, protegida, resguardada de eventuais embates. Quis agora abrir uma pequena janelinha e olhar para o lado de lá, apanhar um pouco de ar fresco, ver o sol a brilhar, ver o que acontecia... E só comprovei que não vale a pena, que tenho que continuar da mesma forma, sem janelas por mais pequenas que sejam.
É assim que tem de ser e é assim que vai ser...
Geri
Gostava de conseguir construir um desses muros, mas infelizmente vivo numa casa de papel que abana a qq movimento e se desmora a cada gota de chuva. Bjs da carminho
ResponderExcluirGeri, não te faças isso. A vida é para lá da nossa zona de conforto, acredita. Diz alguém que o comprovou já inúmeras vezes. Mesmo o sofrimento serve para nos conhecermos a fundo. Tudo acontece por um motivo. Não te protejas demasiado ou um dia olharás para trás e terás uma bonita colecção de lembranças apagadas, sem sabor.
ResponderExcluirGostava de te dizer que estás errada, gostava de te dizer que devemos ter as janelas abertas e deixar o mundo circular porque da mesma forma que entram coisas más também saem e deixam passar outras bem boas. De momento não acredito nisso. Mas, sempre podes acreditar e depois fazes-me acreditar também. ***
ResponderExcluirnas outras paredes há mais janelas com outras vistas.. não desistas de as abrir até um dia em que descobres a parede que tem a porta...
ResponderExcluirbeijito
Não podes não. Não continues dentro do muro, que só te isola.
ResponderExcluirDepois de ler o teu post, sabia que o tinha de comentar... Não sabia era como, mas a Raven fez-me um favor: disse tudo!
ResponderExcluirBater com a cabeça na parede, faz parte... Infelizmente. Acho que isso é que nos faz crescer.
Eu prefiro atirar-me de cabeça e arrepender-me mais tarde, do que ficar a pensar "e se". Mas não somos todos iguais.
Beijo grande.
Eu também já cai na tentação de sair do meu "muro", mas só me deu vontade de voltar atrás.
ResponderExcluir