Adeus que me vou embora!

De férias!

E durante 7 dias só quero ouvir falar de sol, calor, praia, caminhadas, comida, gargalhadas, boas conversas, bolas de berlim...

Algarves aqui vou eu! :)

Geri

E por vezes é tão simples sentirmo-nos felizes

Como hoje me senti ao comer as primeiras cerejas do ano. Hum... tão boas!

:)

Geri

E quando o que temos por garantido falha...

Hoje recebi uma notícia que me deixou triste.

Soube de uma prima que não pode engravidar, após algum tempo a tentar sem sucesso e alguns exames feitos chegou a notícia que ela menos queria ouvir.

Sei que a família esperava ansiosamente que acontecesse e conhecendo-os como conheço tenho receio da decisão que vai ser tomada. A única solução será fazer fertilização in vitro mas, como se sabe, os tratamentos são muito caros e eles não têm uma condição financeira favorável para poderem fazê-lo.

Isso fez-me lembrar de uma reportagem que vi na tv há já alguns anos de pessoas que tinham perdido tudo, casa, carro, pessoas com empréstimos contraídos para conseguirem continuar a fazer os tratamentos.

Compreendo que queiram ter um filho (se há algo que compreendo bem é essa vontade), compreendo que tentem com ajuda clínica mas já não consigo compreender muito bem quando levam ao extremo esse sonho.

Uma criança precisa não só de amor mas também de condições para serem criadas com conforto e não acho que perdendo tudo estejam a ser mantidas essas condições.

Sei que são decisões difíceis, nem consigo imaginar o que será viver assim nessa angústia mas acredito que não levaria as coisas a limites incomportáveis.

Há tantas crianças para adoptar, tantas crianças à espera de ter uma família que as ame que mesmo sabendo que é um processo moroso seria sem dúvida a opção que tomaria.

Não sei qual será a decisão dos meus primos, sei que neste momento estão a sofrer e que ainda não conseguem pensar muito bem no futuro mas tenho esperança que ouçam também um pouco a voz da razão e não apenas a do coração.

Geri

Sentimento de hoje...

Tenho a sorte de não me sentir muitas vezes sozinha. Tento não pensar muito naquilo que queria para a minha vida e não consegui. Não sei se ainda não consegui ou se não conseguirei de todo mas tento não me atormentar com esses pensamentos.

Como dizia, tenho a sorte de não me sentir muitas vezes sozinha, tenho amigos óptimos, estou quase sempre acompanhada, há fins-de-semana em que mal paro em casa. Tenho os meus momentos apenas com os meus livros, as minhas séries, os blogues que gosto de ler e sinto-me acompanhada quando faço o que gosto.

Mas existem outras alturas em que parece que nada é suficiente e sim sinto-me só, sinto falta daquilo que me falta.

Falta de ter alguém especial aqui ao meu lado, de partilhar conversas, ideias, olhares, sorrisos, silêncios. De sentir que sou especial, que não queiram estar em mais nenhum outro lugar que não seja comigo. Falta de andar de mãos dadas, de abraços apertados e de beijos sentidos.

Falta de me sentir apaixonada e correspondida. Até há bem pouco tempo não me sentia preparada para isso, agora sinto que começo lentamente a estar.

Hoje sinto-me sozinha, hoje sinto-me mesmo sozinha...

Geri

Ora vamos a votos então!

Eu que sou uma gaja muito dada a coisas típicas de gaja (not) este próximo fim-de-semana vou fazer uma das coisas que raramente faço: ir ao cabeleireiro.

E a votação então é a seguinte: corto ou não corto o cabelo?

Há muitos anos que não tenho o cabelo mais curto porque o desgraçado depois não cresce, ou por outra, cresce mas como é muito encaracolado parece que não sai do mesmo sítio.

Por isso vou apenas cortando as pontas, pintando (que as brancas infelizmente são mais que muitas) e não dá para fazer-lhe grandes alterações.

O problema é que é muito fininho e quebra muito atrás, os caracóis enrolam-se muito mais na zona do pescoço e "parte-se". A minha cabeleireira "passa-se" porque cada vez que tem de cortar as pontas espigadas, que vão aparecendo, tem de ter cuidado porque acabo por ter menos cabelo atrás que à frente. Fixe não é?

Portanto agora a dúvida é: corto ou não corto? Pensei em cortar acima dos ombros para deixar de ter este problema e fortalecê-lo, mas só de pensar que demorei tantos anos para ele ficar assim deste tamanho fico indecisa e não sei se terei coragem! E já estou mesmo a ver que se já tenho cara de miúda assim, depois é que vai ser! E isto de ter cara de miúda mas não ser é coisa para me deixar desconfortável muitas vezes.

Eu sei que a maioria de quem me lê não me conhece, mas alguns sim, de qualquer forma se existir alguém (saibam quem eu sou ou não) que queira opinar que dê a sua opinião e me ajude! :)

Obrigadinha!

Geri

Hoje não estou recomendável, oh merdazinha de dia!

Estou a chegar ao meu limite! 

É o trabalho que não acalma, é um sem número de situações injustas que me estão a enlouquecer, é trabalhar sempre em cima do joelho, com meias informações ou então nenhumas.

É olhar para o lado e ver que há quem esteja calmamente a fazer uma ou duas coisas apenas, a chegar à hora que lhe apetece e nada a ser feito quanto a isso.

Já falei, já demonstrei o meu descontentamento e nada. Uma colega diz-me para eu não me chatear e deixar andar, mas começa a ser difícil, muito difícil. 

Eu sei que devia ser mais descontraída, mais tolerante com algumas coisas mas já são alguns anos e começa a ser cada vez mais complicado não dar "um murro na mesa" e definir situações.

Conheço-me e sei que se isso acontecer não vai ser bonito, por isso se calhar é melhor fazer como hoje, colocar os phones nos ouvidos e não abrir a boca, praticamente, o dia inteiro.

Geri

E para não variar e enquanto não "esquecer"...

Não era preciso o "reminder" do telemóvel ter tocado de manhã a avisar-me da data (aquela porcaria raramente funciona mas hoje só para me chatear fez a sua função e tocou). Não preciso que mo lembrem, eu não o esqueço.

Sei muito bem que hoje é o dia do teu aniversário. Sei muito bem que faz hoje um ano que falamos pela última vez, sei que faz hoje um ano em que o ponto de viragem se deu e desta vez para sempre.

Um dia vou-me lembrar de ti nesta data e não me vai custar tanto (já que custar acho que me vai custar sempre), mas já não irá doer desta forma e terei deixado este passado onde ele pertence. Um dia vai acontecer, tem demorado, tem-me parecido impossível esse dia chegar mas quero acreditar que sim, que vai e quando me aperceber disso irei ser consideravelmente mais feliz.

Geri

Assunto do dia: 1º de Maio? Não! Então?

Ligo o facebook e sobre o que é que quase toda a gente fala? O Pingo Doce pois então!

Irritou-me solenemente as críticas de algumas pessoas a quem aproveitou a promoção como se tivessem cometido o maior crime! Se me perguntarem se acho foi correcto terem feito isto logo no dia de hoje respondo que não, não acho. Imagino como chegarão hoje a casa todos aqueles funcionários que não poderam fugir daquele caos instalado. Concerteza tiveram o pior dia do trabalhador da sua vida. 

Se foi um golpe de marketing muito bem montado pela parte da Jerónimo Martins? Sim foi. Amanhã os produtos estarão provavelmente mais baratos do que estavam hoje? Sim quase de certeza. Se acho que foi uma tristeza algumas das coisas que se passaram? Sim, também acho. Se sou de opinião que todos os supermercados deveriam ter estado fechados hoje? Sim sou.

Agora vou condenar aqueles que aproveitaram e foram abastecer-se com bens essenciais e apenas pagaram metade do que pagariam? Não, não vou.

Eu nem sabia que tinha existido esta campanha, fiquei a saber pela tv mesmo ao final do dia. Não sei se teria ido caso tivesse sabido antes, habitualmente não é o local onde faço as compras porque tenho outro hipermercado mais perto de casa. Mas não critico quem o fez mesmo sabendo que terão existido muitas pessoas que foram, não porque precisavam, mas sim porque foram atraídas pelas palavras "50% de desconto"!

E tenha pena que existam as chamadas "pessouínhas" que do alto de toda a sua sapiência vêem com as teorias da treta quando muitas delas vivem ainda às custas dos pais e não gastam um tostão com nada a não ser roupas e noitadas!

(pronto já desabafei!)

Geri